Quando testemunhamos o que se passou em Valência, em que o cálculo político se sobrepôs ao interesse público e provocou vítimas mortais, com um Governo espanhol que se diz de esquerda, só temos de nos admirar como é que ainda há quem vote em alguns partidos.(...)

Quando vemos um ex-primeiro-ministro de Portugal, que desperdiçou uma maioria absoluta e deixou o Estado no estado em que está nos seus serviços fundamentais do Estado Social, defender a “honra do PS” para atacar o seu sucessor na liderança do partido, manifestando total indiferença em relação ao problema que o autarca socialista e os seus munícipes enfrentam, só temos de nos admirar por não termos uma reacçao ainda maior dos eleitores.

Quando vemos esse mesmo artigo de António Costa ser co-assinado por Pedro Silva Pereira que nunca se preocupou com nenhum problema do país enquanto era eurodeputado e se lembrou da Pátria quando Pedro Nuno Santos o excluiu de Estrasburgo, só nos temos de admirar de a revolta não ser maior. (...)