domingo, 23 de fevereiro de 2025

A Frase (52)

Uma outra América está a surgir. MAGA representa uma nova visão que requer a extinção do partido republicano e do mundo que os americanos construíram depois de 1945.   (Vicente Ferreira Silva, ECO)

Como a espécie humana tem uma tendência para não aprender com as lições da história, repetindo erros passados.

1. A administração Trump não deixa de ser uma representação do que se passa em quase todos os países da democracia ocidental: extremismo, radicalismo, intolerância e intransigência amparadas por apoiantes que se comportam como claques, ou seitas, obedientes e cegas, que aplaudem os seus quando estes defendem as mesmas ideias que criticaram aos adversários políticos.  (...)

2. O GOP (Grand Old Party), mais conhecido por Partido Republicano, acabou. Donald Trump e associados trataram disso. O que existe agora é o MAGA, algo completamente distinto, até mesmo contraditório aos princípios e valores que foram defendidos pelo partido republicano. (...)

3. Antes de abordar o significado das palavras de Ronald Reagan, é necessário estabelecer paralelismos entre o que se verificou antes da WW2 e o que estamos a assistir. (...)

4. Donald Trump não gosta desses contornos e só pensa no passado. As suas referências às presidências de William McKinley (1897-1901) e de Theodore Roosevelt (1901-09) demonstram-no. A expensão que estes promoveram só foi possível porque o colonialismo ainda não tinha terminado. Quando Estados eram reconhecidos em 1909?

Para além disso, a administração Trump manifestou a sua relutância em honrar as obrigações assumidas pelos governos anteriores. Se não defenderá nenhum membro da NATO, incluindo no caso de invocação do artigo 5.º, então também não honrará os compromissos com a Ucrânia. (...)

5. Dito isto, vou equacionar um cenário hipotético e presumir que o principal objetivo da administração Trump é atingir a China através do rompimento da aliança da Rússia à China. Donald Trump parece estar convencido dar uma parte da Ucrânia a Putin será suficiente. (...)

Por fim, relativamente ao aumento dos orçamentos de defesa dos parceiros europeus da NATO, há anos que defendo isso. A sugestão que faço é a seguinte. Como há vários países europeus com tecnologia de ponta em várias áreas da defesa, comprem primeiro aos europeus e só recorram aos EUA em último caso.      (ler texto na íntegra)

Sem comentários: