Não há varinha mágica que resolva de forma rápida este histórico de erros acumulados na Saúde, dando de barato que se sabe qual o caminho a seguir para o resolver. Se faltam médicos, não vão aparecer do nada, têm de ser formados. Devíamos ter antecipado que isso aconteceria, mas não o fizemos. (Ricardo Santos Ferreira, JEconómico)
Na Saúde, o problema raramente tem sido a pessoa, ainda que por vezes os responsáveis pelo ministério tenham ajudado a agudizar o problema. A visão de curto prazo, o populismo (lembram-se das 35 horas?), ideologia, o receio da transformação e uma gestão ineficiente trouxeram-nos aqui e não é um titular que vai mudar tudo.
Perguntem a António Costa, que manteve Marta Temido na pasta até ao último minuto, já com escalas rotativas para a abertura de urgências, a contestação lançada e delapidada boa parte do goodwill da pandemia. Só saiu quando não aguentou mais.
Talvez recuperar César das Neves, que dizia que o problema de alguns ministérios é que eram geridos para si próprios, não para quem deveria beneficiar dos serviços.

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