Só assim se poderá restaurar a confiança numa sociedade justa, plural, inclusiva e verdadeiramente livre.
A humanidade é feita de ciclos – ouve-se por aí – mas nem essa ideia parece acalmar a inquietação que nos assola quando atentamos o mundo (e o país) que nos rodeia. O contexto, na minha opinião, emerge como fracionado, quiçá decadente, em colapso.
Há, na minha perspetiva, quatro traços que caracterizam o cenário em que vivemos: a incapacidade de resposta e organização por parte do poder e dos intelectuais; o atentado aos diretos humanos e, paradoxalmente, o seu uso como escudo; a incoerência como palco social; e a transformação profunda do paradigma comunicacional.
Há, na minha perspetiva, quatro traços que caracterizam o cenário em que vivemos: a incapacidade de resposta e organização por parte do poder e dos intelectuais; o atentado aos diretos humanos e, paradoxalmente, o seu uso como escudo; a incoerência como palco social; e a transformação profunda do paradigma comunicacional.
Podemos dizer que a paz social está agora podre. Para muitos, só há paz se houver conflito. A adrenalina do combate substitui o diálogo, e o herói que vence não é um justiceiro ético, mas um falso justiceiro – eficaz na comunicação, hábil na manipulação, idolatrado pelas massas que veem nele um eco do seu ressentimento.
Acredito que só um esforço coletivo e criador, comprometido com a cultura, a verdade e o bem comum, poderá construir um novo horizonte. Precisamos de um grupo de humanos preparados, que assumam a liderança, não pela força, mas pelo exemplo. (texto na integra, aqui)

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