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sábado, 19 de julho de 2025

O Que O "O Eng" Sócrates Significou E Significa Para O País

As trapalhadas do “eng.” Sócrates permitem, e inspiram, inúmeras graçolas. O que o “eng.” Sócrates significou e significa para o país não tem graça. Durante uma eternidade, ele mandou em nós, não por decreto divino ou golpe de Estado, e sim por livre escolha dos eleitores, que o quiseram a liderar o governo. E quiseram-no em duas ocasiões, uma com o maior triunfo da história do PS e a outra em 2009, quando o “caso” Freeport alimentava há meses razoáveis desconfianças acerca da rectidão do “animal feroz”. (Alberto Gonçalves, OBSR)

É lícito, e aconselhável, lembrar que o “eng.” Sócrates era peça talvez central de uma rede em que se penduravam políticos, advogados, banqueiros, construtores, empresários e compinchas em geral. Seria igualmente interessante não esquecer que, no governo, no parlamento e no partido, centenas e centenas de indivíduos e indivíduas lhe serviram a mitomania e o resto bem para lá das suspeitas e das evidências. Essas alminhas, que tarde e a péssimas horas tentaram esboçar pureza, não tiveram de ser cúmplices nos imbróglios que a Justiça investiga para serem cúmplices do desastre ético, psiquiátrico e económico então em curso. Nem uma alminha se demitiu a protestar o desastre.

Em suma, impressiona e assusta a facilidade com que o eng. Sócrates aldrabou os portugueses. Melhor (ou pior): é terrível a facilidade com que os portugueses se deixaram aldrabar, aliás uma tradição antiga e que não morreu.

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