O monumental erro da UGT - Ao juntar-se à CGTP, a única coisa que a UGT conseguiu foi mostrar que vai a reboque da única central sindical que nunca assinou um acordo de concertação social. (Camilo Lourenço. JNegócios)
O candidato que queria trazer um “ar fresco” à política portuguesa acaba por ser um instrumento de vinganças contra Marques Mendes e contra António José Seguro. (João Marques de Almeida, OBSR)
Gouveia e Melo cometeu ainda mais dois erros, que poderão marcar o resto da sua campanha. Em primeiro lugar, começou por não se definir politicamente, dizendo que “está ao centro.” O centro é um lugar terrível porque dá uma imagem de fraqueza, de indefinição e causa medo aos próprios. Quem é de centro não quer desagradar a nenhum lado. Quem tudo faz para não desagradar, acaba por não agradar.Pior do que tudo, o “centrismo” foi abandonado de uma forma trapalhona e errática. Apesar do discurso do centro, Gouveia e Melo começou a tentar fazer um acordo à direita com André Ventura para aumentar as hipóteses de vitória. Hoje, depois de meses de campanha, define-se como “um socialista democrático”, confessando que o antigo Presidente que o inspira é “Mário Soares.” Hoje, Gouveia e Melo tornou-se num candidato da área socialista. Mas nada disto parece autêntico, é tudo táctico. O monumental erro da UGT - Ao juntar-se à CGTP, a única coisa que a UGT conseguiu foi mostrar que vai a reboque da única central sindical que nunca assinou um acordo de concertação social.

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