O Tempo passa ... passa ... e tudo se vai esfumando...desaparecendo...sumindo...
Em Fevereiro, ao cabo de mais de dois meses de alegações e contra-alegações de todas as partes, o Ministério Público requereu mais de quarenta alterações aos factos do despacho de pronúncia, principalmente lugares e datas em que teriam ocorrido abusos sexuais sobre os menores da Casa Pia de Lisboa.
Vários advogados de defesa já se pronunciaram contra essas alterações, afirmando que mudar as datas e locais de acusação equivalerá a praticamente um novo julgamento.
O colectivo de juízes presidido por Ana Peres marcou sessões até Setembro - por uma necessidade processual que obriga a que não passem mais de 30 dias entre sessões - e já admitiu que um acórdão do caso que está em julgamento «não será tão cedo».
Sol/Lusa
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