O PSD, ao contrário do que supõem algumas fantasias, não se pode unir encontrando agora por milagre qualquer espécie de unidade ideológica, programática ou estratégica. Para isso, precisava de um papel claro e definido na sociedade portuguesa e de um apoio estável. Na ausência de uma coisa e outra, só se unirá à volta de uma pessoa - de um "chefe, afirma Pulido Valente hoje no Público.
Mas, é claro que o PSD precisa de um "chefe", que não tenha medo de afirmar as suas ideias e as do partido que representa. Alguém que seja frontal, que rompa com esta madorna em que o país está envolvido, este jogo táctico medido ao milímetro. Só alguém com coragem e coração aberto, que lute pela ordem,que denuncie os esquemas e os malabarismos, mostrando ideias próprias e inovadoras poderá ser um "chefe".
Não é o tempo de fazer muitas "contas", muitas previsões, muitos estudos. É sim, tempo de ser afirmativo e não ter medo.
É Marcelo essa pessoa ?
A este propósito diz ainda VPV, Os "populistas que se julgam miríficas "bases"do partido, dizem que não.(...). Mas, fora os lunáticos do costume, também gente sensata desconfia com razão do novo Messias.
E, mais à frente no seu artigo VPV, diz : em teoria, é um "chefe" perfeito. Conhece o regime e o partido como ninguém (...); Com duas páginas de jornal e um programa, de meia hora por semana na RTP, no fundo ninguém sabe o que Marcelo verdadeiramente pensa, nem o que ele quer para ele e para o país. O que não deixa de ser inquietante.
Pois, digo eu, onde fica a tal coragem, frontalidade, confronto com esquemas?
O PSD irá continuar à procura de um "chefe", haverá por lá alguém com garra e sem medo?
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