O sociólogo António Barreto faz notar que para além da crise internacional, há também causas internas para estarmos onde estamos. Os políticos, diz Barreto, não quiseram ouvir os avisos.
Os governos têm-se comportado eleitoralisticamente, mas também há responsabilidades individuais de cada um dos cidadãos.
«Ter uma casa, duas ou três, ter um carro, dois carros, três carros, um telemóvel, dois telemóveis, três telemóveis... foi o ambiente que nós vivemos durante uns anos», alerta
Para o sociólogo os políticos têm mais culpas do que o cidadão, porque «há muitos anos que não dizem a verdade».
E agora? Agora, diz António Barreto, temos que gastar menos do que o que ganhamos, porque temos dívidas para pagar. E na política, tem que haver menos demagogia. (TSF)
Tudo isto é verdade, mas seria importante referir que os políticos de hoje quando se candidatam a cargos de governação pensam mais em auto-promoção do que na prestação de Serviço Público, pouco se importam com os cidadãos. Como é possível que na situação tão grave em que nos encontramos nunca tenhamos ouvido uma palavra do primeiro ministro a elucidar os portugueses do que se está a passar, a aconselhar o que devem fazer para melhor enfrentar a crise ou ter uma palavra de conforto e esperança referenciada para os que estão a passar mais dificuldades.
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