Estão a obrigar as pessoas a adaptarem-se a uma nova cadência de vida, a encontrarem novas situações e a dominá-las em espaços cada vez mais breves. Estão a forçar-nos a processar a informação e a mudança do modo de vida a um ritmo cada vez mais rápido. Estamos submetidos a uma sobreestimulação cognitiva, as consequências que daí advêm para a saúde mental das sociedades só agora começam a ser avaliadas. Se as decisões não programadas são muito elevadas, se somos assediados por uma imensidade de situações novas que programá-las se torna impossível, então a vida torna-se dura, desorganizada e cheia de ansiedade. Este estado de coisas pode conduzir cada vez mais pessoas à psicose.
Estamos num momento em que dificilmente somos capazes de programar uma grande parte das nossas vidas, sofremos.
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