Segundo o Fórum Económico Mundial, no topo das preocupações está agora a possibilidade de existirem mais conflitos entre Estados. A entidade fala mesmo do momento mais sensível para o equilíbrio global desde a queda do Muro de Berlim, em 1989: "Este ano há uma mudança radical face ao que se tinha vindo a assistir na última década. 25 anos após a queda do Muro, os riscos geopolíticos regressaram à agenda".
A explicação para este ressurgir dos riscos geopolíticos está ligada à crise económica. O maior desemprego e subemprego em economias desenvolvidas como nos mercados emergente tende, segundo o Fórum Económico Mundial, a aumentar os sentimentos nacionalistas e a causar instabilidade social.
E apesar dos preços do mercado aparentemente não se terem ajustado totalmente a estes riscos, os bancos de investimento têm estado alerta nos relatórios que entregam aos seus clientes: "O maior risco é a subida dos partidos menos tradicionais, o que pode levar a instabilidade política, governos fracos e a uma descida do ímpeto reformista. Continuamos a pensar que o grande risco potencial para a zona euro é se a maioria da população ficar contra o euro", referiram os analistas do Credit Suisse.
Fonte: Económico
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