Quando olhamos para a equipa de políticos que enviou o país para a bancarrota em 2011 encontramos, como principais colaboradores de Sócrates, Augusto Santos Silva, Vieira da Silva, Pedro Silva Pereira e Teixeira dos Santos. Os dois primeiros são ministros. Os últimos dois comentam nas televisões cheios de gravitas, como se não tivessem desempenhado qualquer papel naquilo que nos aconteceu. E quando vemos a lista de dinossauros que se preparam para regressar à política activa nas próximas autárquicas, de Isaltino Morais a Valentim Loureiro, dá vontade de chorar. A desresponsabilização pelo passado não é apenas grave – é uma das mais terríveis fragilidades do país.
João Miguel Tavares, Público
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