sábado, 30 de setembro de 2017
Os Próximos Tempos Não Serão fáceis Para Passos Coelho
Como não têm sido desde que foi apeado do Governo pelos acordos de Costa
com o BE, o PCP e o PEV para conquistar a oportunidade de o PS governar.
É provável que a contestação a Passos permaneça ou se intensifique,
sobretudo se for negativa a leitura nacional das autárquicas.
O próprio Passos já reafirmou que permanecerá à frente do
partido e garantiu que quer disputar a liderança no início do ano, para
momento”. Se quer um candidato credível a primeiro-ministro em 2019, a
partir de segunda-feira Passos terá de mudar a estratégia e redefinir um
projecto de poder. Não chega fazer um discurso despeitado e muito menos
manter como mensagem a ideia de que se tivesse podido continuar a sua
trajectória de governação o país estaria melhor. Na política, como na história,
não há “ses”.Cabe ao PSD cumprir o seu papel histórico no sistema político
português, ser um partido de poder, disputar o Governo e contribuir, mesmo
na oposição, para viabilizar soluções de longo prazo para o país. E se até
2019 não é expectável que o tipo de solução parlamentar que apoia o
Governo se modifique, tudo indica que, depois das legislativas, muito
dificilmente se repetirá um acordo do mesmo tipo entre PS, BE e PCP. Por
muito que Costa o deseje, os sinais dados por Catarina Martins e por
Jerónimo de Sousa vão em sentido contrário. Há um factor que obriga o PSD
— e Passos se este permanecer na liderança — a construir uma estratégia de poder, um
discurso e um projecto político compatíveis com a realidade. Chama-se
actualidade. O país não é hoje o mesmo de 2015, quando Passos deixou o
Governo — ainda que seja obrigatório reconhecer o seu papel na baixa do
défice, o que o torna num dos principais vencedores da superação da crise.
Por isso, Passos — se continuar como presidente do partido — terá
obrigatoriamente de mudar o chip depois de amanhã. Abandonar o despeito
que o tem consumido estes dois anos e começar a construir um novo proje
cto para o PSD apresentar ao país. Sem perder coerência, é evidente. Isso
obriga-o a digerir o passado. Caso contrário, continuará a arrastar-se como
um fantasma, mesmo que se mantenha à frente do partido até 2019. O PSD
tem que estar aqui e agora.
(Excertos do artigo de São José Almeida, Público)
Investigadores Portugueses Desenvolvem Sensores Que Despistam Vários Tipos De Cancro
Investigadores portugueses desenvolveram sensores biológicos que despistam vários tipos de cancro em apenas 30 minutos. É uma espécie de teste de gravidez para o cancro.
Além do diagnóstico precoce, a análise permite eliminar suspeitas em muitos outros casos.
O projecto está em destaque na iniciativa Iberos que reúne investigadores das Universidades da Galiza e do Norte de Portugal.
Fonte: RTP Notícias
Escolhas ...
Jessamyn West
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
Sondagem UC Para A RTP Antena 1
A sondagem da Universidade Católica para a RTP e Antena 1 prevê que o Partido Socialista obtenha 47 por cento dos votos e dá como muito provável que Fernando Medina tenha maioria absoluta no executivo camarário.
Notícias Soltas
*Cristas diz a Costa: “Cale-se, por favor”
*Madrid aposta na repressão para travar o referendo catalão
*"Baixa e Vil" e "idiota útil". Vices da bancada do PSD respondem a Sofia Vala Rocha
*Sofia Vala Rocha:"Passos matou PSD em Lisboa, é homicídio qualificado"
*Alcácer do Sal vai ter "um dos maiores templos budistas" do mundo ocidental
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Uma Das Maiores Migrações Marinhas Da História Foi Provocada Pelo Tsunami
Quase 300 espécies marinhas foram transportados ao longo de
mais de 7.000 quilómetros até à costa oeste dos EUA
O tsunami que devastou a costa nordeste do Japão,
gerado pelo violento sismo de 11 de março de 2011, levou à
migração de exemplares de quase 300 espécies marinhas
ao longo de mais de 7.000 quilómetros ao largo do
Oceano Pacifico e até à costa oeste dos Estados Unidos.
No que os especialistas afirmam ser a migração marinha
mais longa já registada, estima-se que mais de um
milhão de criaturas, entre mexilhões, percebes, estrelas-
do-mar até peixes das costas japonesas, tenham
completado a travessia a bordo de resíduos e objetos
plásticos de origem japonesa, provenientes da destruição
do tsunami."Isso resultou numa das maiores experiências
naturais não planeados em biologia marinha - talvez na
história", afirmou John Chapman, coautor de um estudo
sobre as mesmas criaturas, divulgado esta semana na revista
Fonte: DN
Caranguejos-azuis Nativos Norte-americanos Aparecem No Guadiana E Sado
O Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve descobriram no estuário
do rio Guadiana exemplares de caranguejo-azul, uma espécie com alto valor comercial
característica da América do Norte, foi esta quinta-feira divulgado.A espécie
(Callinectes sapidus), também conhecida como "siri" e considerada uma iguaria, é nativa
da costa leste da América e foi encontrada pela primeira vez no Guadiana, a mais
de sete mil quilómetros de distância do habitat original, em junho, o que surpreendeu os
pescadores locais, revelou o CCMAR em comunicado. Segundo o centro de investigação, há
registo de outros exemplares da mesma espécie capturados anteriormente no estuário do
Sado, o que indicia que "estará numa fase de expansão na nossa costa, depois de
provavelmente ter navegado, enquanto larva, nas águas de lastro de um navio que cruzou
o Atlântico. O aparecimento de espécies invasoras no estuário do Guadiana tem vindo a
aumentar nos últimos anos, com mais de uma dezena de espécies registadas, incluindo
peixes, amêijoas, alforrecas, camarões, e mais recentemente este caranguejo, "o que pode
ter consequências nefastas" para as espécies nativas, alerta o comunicado do CCMAR.
No entanto, as espécies invasoras com valor comercial, como é o caso do caranguejo azul
ou da corvinata real (Cynoscion regalis), registada no ano anterior, "podem ser um exemplo
de como uma ameaça se pode transformar numa oportunidade de exploração", refere o
CCMAR. Face à inexistência de predadores naturais destas espécies invasoras, "a sua pesca
contribuirá para o controlo da sua densidade", aliviando a pressão de exploração dos
recursos pesqueiros tradicionais, como a sardinha, acrescenta."Novas alternativas de
consumo deste tipo de espécies estão também a ser estudadas com chefs de restaurantes
algarvios", conclui o CCMAR, sublinhando que os seus investigadores estão disponíveis para
desenvolver "parcerias tecnológicas e científicas com qualquer setor da indústria pesqueira.
Fonte DN
Não Tenhas Medo, Ouve ...
Não tenhas medo, ouve:
É um poema
Um misto de oração e de feitiço...
Sem qualquer compromisso,
Ouve-o atentamente,
De coração lavado.
Poderás decorá-lo
E rezá-lo
Ao deitar,
Ao levantar,
Ou nas restantes horas de tristeza
Na segura certeza
De que mal não te faz.
E pode acontecer que te dê paz...
Miguel Torga
quinta-feira, 28 de setembro de 2017
Esta É A Frase
São 12 apelos a um melhor exercício do poder autárquico. O país que os primeiros autarcas democraticamente eleitos receberam era muito diferente, precisava de muita obra pública, daquela de cimento, betão, tijolo. Percebe-se que muitos autarcas ainda estejam agarrados a esse passado, mas já não precisamos disso – para citar de novo o relatório do Fórum Económico Mundial, em matéria de infra-estruturas Portugal está na 18.ª posição num grupo de 137 países. O que o país precisa é de manter o que tem e de se organizar, de dar qualidade à vida dos portugueses. O poder autárquico degradou-se e precisa de se reencontrar.
Helena Garrido, OBSR
Helena Garrido, OBSR
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
Adesivo Em Papel Monitoriza Glicose Durante Exercícios físicos
O sensor gera sua própria energia e mostra os resultados como códigos de cores. [Imagem: Seokheun Choi/Binghamton University] |
Embora a actividade física regular seja geralmente recomendada também para esses pacientes, ninguém vai querer sair para caminhar levando lancetas, cotonetes de álcool e um glicómetro relativamente grande - os métodos mais difundidos hoje para o auto-teste de glicose envolvem uma picada para realizar um exame de sangue.
Igualmente, nenhum paciente quer correr o risco de sofrer uma hipoglicémia durante os exercícios.
Este novo descartável, que gera sua própria energia, permite o monitorizar não-invasivo da glicose analisando o suor.
"O sensor de papel se liga directamente à pele, absorve o suor para um reservatório onde a energia química é convertida em energia eléctrica, e monitoriza a glicose sem fonte de energia externa ou instrumentos de leitura sofisticados," disse o professor Seokheun Choi, da Universidade Binghamton (EUA), que coordenou o desenvolvimento do novo teste.
Monitorização da glicose pelo suor
O monitorização da glicose a partir do suor é interessante para gerir a hipoglicémia induzida pelo exercício físico porque a medição é realizada durante ou imediatamente após o exercício, quando há suor suficiente para obter uma amostra adequada.
Isso resolve as deficiências dos sensores de transpiração desenvolvidos anteriormente, que podem não oferecer um monitorização preciso pela dificuldade de colecta de suor suficiente para análise, pela evaporação da amostra e pelo tempo relativamente longo necessário para a colecta.
O aparelho está em fase de desenvolvimento e ainda não há previsão de sua colocação no mercado.
O Guião Está Escrito No Dia 1 À Noite O Carrossel Começará A Girar ...
O país, montado na geringonça, anda feliz e quem não vive feliz a rolar no crédito? Para quê dar-se se ao trabalho de ir votar ou arriscar mudanças de “rumo”ou sabe-se lá que outras trapalhadas? E assim sendo tudo se confina ao interior das ferventes moradas partidárias e às especificas circunstâncias de cada uma delas: à esquerda a perene batalha entre o BE e o PCP com um (ilusoriamente?) olímpico PS a pairar sobre a desabrida luta; à direita, a estupidíssima (para ambos) concorrência entre o CDS e o PSD.
O fulcro e o “ponto” destas autárquicas não residem tanto nas pequenas, médias ou grandes questões internas do CDS e do PSD — que de modo algum desvalorizo — mas antes no estado de saúde da direita-toda-ela, com uma geringonça a girar em fundo. Da direita do PS até ao extremo CDS, com independentes pelo meio ou gente que não se vê, nem revê, nos projectos de sociedade da esquerda, que aí está, o espaço é maior do que se pensa. Maior e doente.
Fora do perímetro partidário do PSD e do CDS já de si pouco famoso pese embora a sua tenacidade, esse imenso espaço está desinteressado, abúlico, desnorteado. Valsando entre o queixume, a maledicência, a desistência (ou tudo ao mesmo tempo) não intervém, nem sequer contradiz. Deixou-se abafar, não sabe o que pensar, nem o que fazer. Presume-se que discorde da esquerda mas a discordância é oca e não há mobilização que a ilustre ou substância que a encarne. Se por absurdo este enorme espaço se sumisse da face do país, quem daria por isso, tal a omissão/demissão a que se assiste?
Fazer oposição quando o povo está feliz com o poder que o governa e os tempos correm de feição, é medonhamente difícil e, para as lideranças partidárias, nem falar. Ora, o actual momento eleitoral não está senão a ser amassado nesse clima, é esse o quadro destas autárquicas. Maus ventos para quem concorre contra a (suposta) felicidade, sorte para a geringonça. Seja como for — e esse é o meu ponto — ou a direita e o centro direita deitam contas à vida com tanto de seriedade quanto de desafio e empenho, ou… nada. Há um desinteresse nauseado face a zangas, amuos, invejas, vinganças partidárias passadas ou actuais, ambições novas ou já meio talhadas; um persistente embaraço face à ostensiva desunião do PSD e do CDS — e ao passa culpas entre ambos — uma perplexidade com o rumo das coisas. Ou a direita e o centro direita se procuram e reinventam ou o futuro não os merece, nem os abrigará.
E já agora, a própria leveza de actuação de Marcelo. Sim, sim. Tema obviamente merecedor de análise na revisão de um cargo que já leva muito tempo. Para que tem ele contribuído por detrás dessa coisa subitamente guindada a valor supremo que é a “proximidade”com açúcar e afecto? Ouviu-se a sua preocupação com o que se passa na Avenida 5 de Outubro onde, à custa do aluno e com afã e afinco se dá cabo de um sistema educativo que começava a resultar e a provar que resultava? Com o sobressaltado funcionamento do Serviço Nacional de Saúde? Com o galopante endividamento? Com a festa do crédito?
O guião já está escrito: no dia 1 à noite a geringonça inchará, a media amaciará o CDS (para melhor insultar o PSD), o carrossel começara a girar com palpites, infindáveis narrativas e claro, ajustes de contas, em directo e ao vivo. A intriga fervilhará. Tudo tão previsível sim, mas tudo tão pobrezinho. (E pensar em como ficou a Alemanha, como está a América, como estará a União Europeia, como poderá vir a estar a Coreia do Norte. Por exemplo).
Mas nos nossos écrãs estarão os do costume e certamente que o ventríloquo de Belém. Sempre agilmente prestimoso no serviço e no recado também lá deve estar. Com recados e serviço.
O fulcro e o “ponto” destas autárquicas não residem tanto nas pequenas, médias ou grandes questões internas do CDS e do PSD — que de modo algum desvalorizo — mas antes no estado de saúde da direita-toda-ela, com uma geringonça a girar em fundo. Da direita do PS até ao extremo CDS, com independentes pelo meio ou gente que não se vê, nem revê, nos projectos de sociedade da esquerda, que aí está, o espaço é maior do que se pensa. Maior e doente.
Fora do perímetro partidário do PSD e do CDS já de si pouco famoso pese embora a sua tenacidade, esse imenso espaço está desinteressado, abúlico, desnorteado. Valsando entre o queixume, a maledicência, a desistência (ou tudo ao mesmo tempo) não intervém, nem sequer contradiz. Deixou-se abafar, não sabe o que pensar, nem o que fazer. Presume-se que discorde da esquerda mas a discordância é oca e não há mobilização que a ilustre ou substância que a encarne. Se por absurdo este enorme espaço se sumisse da face do país, quem daria por isso, tal a omissão/demissão a que se assiste?
Fazer oposição quando o povo está feliz com o poder que o governa e os tempos correm de feição, é medonhamente difícil e, para as lideranças partidárias, nem falar. Ora, o actual momento eleitoral não está senão a ser amassado nesse clima, é esse o quadro destas autárquicas. Maus ventos para quem concorre contra a (suposta) felicidade, sorte para a geringonça. Seja como for — e esse é o meu ponto — ou a direita e o centro direita deitam contas à vida com tanto de seriedade quanto de desafio e empenho, ou… nada. Há um desinteresse nauseado face a zangas, amuos, invejas, vinganças partidárias passadas ou actuais, ambições novas ou já meio talhadas; um persistente embaraço face à ostensiva desunião do PSD e do CDS — e ao passa culpas entre ambos — uma perplexidade com o rumo das coisas. Ou a direita e o centro direita se procuram e reinventam ou o futuro não os merece, nem os abrigará.
E já agora, a própria leveza de actuação de Marcelo. Sim, sim. Tema obviamente merecedor de análise na revisão de um cargo que já leva muito tempo. Para que tem ele contribuído por detrás dessa coisa subitamente guindada a valor supremo que é a “proximidade”com açúcar e afecto? Ouviu-se a sua preocupação com o que se passa na Avenida 5 de Outubro onde, à custa do aluno e com afã e afinco se dá cabo de um sistema educativo que começava a resultar e a provar que resultava? Com o sobressaltado funcionamento do Serviço Nacional de Saúde? Com o galopante endividamento? Com a festa do crédito?
O guião já está escrito: no dia 1 à noite a geringonça inchará, a media amaciará o CDS (para melhor insultar o PSD), o carrossel começara a girar com palpites, infindáveis narrativas e claro, ajustes de contas, em directo e ao vivo. A intriga fervilhará. Tudo tão previsível sim, mas tudo tão pobrezinho. (E pensar em como ficou a Alemanha, como está a América, como estará a União Europeia, como poderá vir a estar a Coreia do Norte. Por exemplo).
Mas nos nossos écrãs estarão os do costume e certamente que o ventríloquo de Belém. Sempre agilmente prestimoso no serviço e no recado também lá deve estar. Com recados e serviço.
E depois? Depois, nada. Seguir com a vida em frente (de preferência sem a companhia do ventríloquo) à espera que alguém acorde. Ou melhor, que alguém queira acordar.
(Excertos do artigo de Maria João Avillez , hoje no OBSR)
Dorme A Noite ...
Dorme a noite encostada nas colinas.
Como um sonho de paz e esquecimento
Desponta a lua. Adormeceu o vento,
Adormeceram vales e campinas...
Como um sonho de paz e esquecimento
Desponta a lua. Adormeceu o vento,
Adormeceram vales e campinas...
Mas a mim, cheia de atracções divinas,
Dá-me a noite rebate ao pensamento.
Sinto em volta de mim, tropel nevoento,
Os Destinos e as Almas peregrinas!
Dá-me a noite rebate ao pensamento.
Sinto em volta de mim, tropel nevoento,
Os Destinos e as Almas peregrinas!
Insondável problema!... Apavorado
Recúa o pensamento!... E já prostrado
E estúpido á força de fadiga,
Recúa o pensamento!... E já prostrado
E estúpido á força de fadiga,
Fito inconsciente as sombras visionárias,
Enquanto pelas praias solitárias
Ecoa, ó mar, a tua voz antiga.
Enquanto pelas praias solitárias
Ecoa, ó mar, a tua voz antiga.
terça-feira, 26 de setembro de 2017
Notícias Soltas (act.)
*Novo Presidente angolano deixa Portugal de fora da lista dos principais parceiros
*Mayor de Londres admite novo referendo sobre o Brexit
*Porto Editora volta a vender livros de atividades para rapazes e raparigas
*Credores do GES reclamam 9 mil milhões. ESI e Rioforte só conseguem pagar 3%
*Mayor de Londres admite novo referendo sobre o Brexit
*Porto Editora volta a vender livros de atividades para rapazes e raparigas
*Credores do GES reclamam 9 mil milhões. ESI e Rioforte só conseguem pagar 3%
Esta É A Frase
Muitos eleitores do AfD votaram por medo: da invasão dos refugiados; do crescimento das comunidades islâmicas; da diluição da identidade alemã; ou, simplesmente, medo de existir. Entendamo-nos de uma vez por todas: ou aquilo a que chamamos extrema-direita não é verdadeiramente extrema-direita, e nesse caso vai por aí uma histeria escusada, ou é-o, e então devemos ter medo, muito medo.
Paulo de Almeida Sande, OBSR
Crítica Efémera
Por muito alto que nos coloquemos para julgar a nossa época, nunca será tão alto como o historiador futuro; a montanha onde pensamos fazer o nosso ninho de águia não passará para ele dum ninho de toupeira; a sentença que demos à nossa época figurará entre as peças do nosso processo. Em vão tentaremos ser o nosso próprio historiador: o próprio historiador é personagem histórica. Devemos concentrar-nos em fazer a nossa história às cegas, dia a dia, escolhendo entre todos os partidos aquele que nos parecer ser presentemente o melhor; mas nunca poderemos tomar para com ela os ares altivos que fizeram a fortuna de Taine e Michelet; nós estamos dentro dela. O mesmo acontece com o crítico: é em vão que inveja o historiador das ideias.
Jean-Paul Satre
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
Notícias Soltas (act.)
*Banco de Portugal. Governador diz que há tentações de reduzir independência dos bancos centrais
*Diretor do Expresso garante que relatório de Tancos existe e promete novas revelações
*Diretor do Expresso garante que relatório de Tancos existe e promete novas revelações
Burocracia Mais Burrocracia
A Universidade Nova de Lisboa fez um estudo no ano passado em que perguntava aos empresários franceses sobre os principais constrangimentos identificados pelas empresas que investem em Portugal. A primeira resposta não foi impostos, nem leis laborais, nem sequer acesso ao financiamento: 78% das empresas inquiridas apontaram a burocracia como o principal constrangimento.
Devíamos acabar com a burocracia. Dir-me-ão que tal não é possível. Mas a vaca voadora de Costa mostrou que não há impossíveis. E como dizia Max Weber, “o homem não teria alcançado o possível se, repetidas vezes, não tivesse tentado o impossível”.
A burocracia de Weber ao menos tinha a virtude de travar o nepotismo, garantir que as regras são cumpridas e garantir igualdade de oportunidades. A nossa burocracia, ao que parece, só serve para travar a inovação, o crescimento económico e permitir que alguns dos nossos governantes e gestores públicos possam disfarçar a sua incompetência com um carimbo de um qualquer serviço do submundo de uma repartição pública.
(excertos do artigo de Pedro Sousa Carvalho, hoje no Eco)
domingo, 24 de setembro de 2017
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