Não é o enredo de um filme de má qualidade, é aquilo que todos sabemos acontecer recorrentemente em algumas discotecas do país.
A verdade é que, se episódios destes se repetem desta maneira, a falha mais grave é de quem tem por missão regular e fiscalizar a actividade destas empresas. É o Estado que falha e torna a falhar, se as casas continuam a fazer contratos com empresas que têm criminosos na sua folha de pagamentos. Se a essas companhias de segurança privada é permitido recrutar livremente, sem filtros capazes de garantir que cumprem verdadeiramente a sua função, que é zelar pela segurança de pessoas e locais.
É vergonhoso que em 2017 continuemos a repetir as discussões tidas em 2001 - e desde então, como antes, repetidas em inúmeras situações -, quando uma cena de tiros e pugilato à porta de outra discoteca de Lisboa acabou em morte. É a repetição impune que não podemos continuar a aceitar. (ler artigo completo)
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