«As pessoas doentes estão assustadas e frágeis. Vão aos “alternativos” à procura daquilo que não encontram nos médicos: empatia. Não querem um técnico que as examine e conserte como se conserta um automóvel. Querem atenção e compreensão. Há estudos que mostram que a maior parte das queixas dos doentes não se dirigem à competência do médico, que eles nem sabem, de resto, avaliar. Queixam-se da distância, da frieza, da insensibilidade.»
Luís Carvalho Rodrigues, OBSR
*É verdade que se não ensina humanidade como se ensina radiologia. Os médicos do século XIX e da primeira metade do século XX tinham uma cultura humanista que depois se perdeu. Infelizmente, não é possível recuperar essa formação, que tinha muito a ver com ambientes familiares e meios sociais que já não existem. Mas a ligação às pessoas e aos seus problemas não é uma questão de talento ou inclinação. É uma maneira de trabalhar. Aprende-se e treina-se.
Sem comentários:
Enviar um comentário