O problema de Portugal é ser governado por uma pequena “família socialista” – sempre os mesmos desde 1995 –, a quem devemos dois “estouros” (2002 e 2011), o maior escândalo de corrupção da democracia, e o mais longo período de divergência da Europa. O que o PSD devia estar a fazer era a explicar que é este PS quem precisa de ser afastado da “esfera do poder”, e que o PSD tem, sobre o crescimento ou a desigualdade, perspectivas e propostas muito diferentes. Em vez disso, a estratégia da direcção do PSD tem sido confundir-se com o PS e argumentar que o problema está todo no facto de os socialistas dependerem, para mandar no país, do PCP e do BE. Mas se a questão é apenas limitar a influência comunista, tanto faz votar PSD como PS. Porque, como explicaram os quadros do BCP, com uma maioria absoluta socialista também se obtém esse resultado.
Rui Ramos, OBSR
Se o Papa não é católico, então, para os católicos, qualquer igreja serve.
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