… São líderes partidários comprometidos com a construção de um Portugal saudável e de uma economia expurgada dos entorses provocados pela corrupção, que, além do mais, desanima a cidadania.
Não é por falta de palavras bonitas que em Portugal não avança um verdadeiro combate político à corrupção. Ainda há poucas semanas, o primeiro-ministro, António Costa, afirmava, solene: “Não tolero, em caso algum, qualquer forma de corrupção. Acho que é degradante para a Democracia e tem de ser exterminada”.
A questão está em que o tempo passa, os casos sucedem-se, e não se testemunha qualquer movimento partidário para a aprovação de medidas concretas. Mesmo em período de pré-campanha eleitoral o tema não é colocado em destaque – e nisso o partido do Governo conta com a cumplicidade de todos os outros, novos e velhos, à esquerda e à direita. A futilidade, como se tem visto, promete voltar a imperar nos debates e nas entrevistas.
(excertos do artigo de João Marcelino, hoje no JE)
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