A ameaça de uma segunda Itália em Portugal está cada vez mais evidente. No momento em que escrevo isto há 59 casos confirmados (já são78) . Quem está a ler quase certamente está a pensar: “Onde isso já vai…” Já se suspenderam as atividades presenciais em algumas escolas e universidades, já há clubes desportivos a fechar, jogos à porta fechada, etc.
Onde é que entra a União Europeia aqui no meio? Ora bem, nós sabemos o que a União Europeia é: é mais do que uma organização internacional, mas menos do que um Estado. Foi criada para existir paz na Europa, foi desenvolvida para a melhorar: mais liberdade, mais harmonização de leis, mais mercado comum na Europa, mais qualidade de vida do cidadão europeu.
O que a União Europeia poderia – deveria – ter a ver com o surto de COVID-19 está, precisamente, relacionado com o seu papel de super-organização internacional. Os Estados concederam-lhe uma série de atribuições – entre as quais a saúde pública, que partilha com os Estados-Membros – e nós esperamos que a União aja de acordo com as suas atribuições.
Se a União não age quando precisamos, qual é o sentido do projeto europeu? A União tem agido?
Há dois problemas principais relacionados com a epidemia de COVID-19. A saber:
Saúde pública e Economia (continuar a ler)
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