A opção política do Presidente coloca-o na dependência do Governo, coloca-o na situação de uma figura decorativa em que os portugueses ainda confiam, mas que funciona como contrafogo face às responsabilidades do Executivo. Esta opção do Presidente da República representa a capitulação política do seu mandato perante o poder esmagador de uma Maioria Absoluta socialista, pseudo-progressista, arrogante, autoritária.
terça-feira, 23 de agosto de 2022
A Frase (184)
O Governo recusa responsabilidades e outras vaidades. Os custos pagam os portugueses no deserto da terra queimada com a acrobacia dos “meios aéreos” e os “relatórios técnicos” que aguardam outro tempo e outras circunstâncias. Enquanto o País se consome a si mesmo, o Governo não se vê, não se ouve, não se adivinha, apenas o exército vermelho dos bombeiros nas florestas de Portugal. E as declarações de um Ministro da Administração Interna iluminadas pelos holofotes das chamas. É o Ministro de turno. (Carlos Marques de Almeida, ECO)O silêncio do Presidente da República e as palavras do Presidente da República justificam a alienação do Governo, legitimam a impotência de um Executivo que devia receber da Presidência uma intimação nacional invocando uma “situação de alerta” político.
O Primeiro-Ministro afirma agora que “temos de viver com o que temos”. Salazar na sua infinita sabedoria não diria melhor. A Troika sempre afirmou que Portugal vivia “acima das suas possibilidades”. O Primeiro-Ministro que combateu politicamente Salazar e a Troika vem agora revelar os mesmos argumentos reaccionários e neo-liberais. (ler aqui texto completo)
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