Ninguém sabe ao certo quantos estrangeiros vivem em Portugal.
Nem a que título. Nascido no estrangeiro ou aqui?
De nacionalidade estrangeira ou naturalizado?
Imigrante temporário ou definitivo? Com ou sem familiares?
Legal ou ilegal?
Turista, empresário, assalariado, reformado ou desportista?
Com ou sem idosos, crianças e parturientes para os serviços de saúde?
À procura de oportunidade para ir para outro país europeu? À espera de autorização?
Tratador de estufas ou comerciante de endereços falsos?
Africanos, europeus, latino-americanos, árabes ou asiáticos?
Do INE à PORDATA, passando por vários organismos oficiais (ACM, SEF, etc.), pelos jornais, pelas universidades e por entidades privadas, não se conseguem números aproximados. Entre 400.000 e 850.000 tudo é possível. (...)
Nem a que título. Nascido no estrangeiro ou aqui?
De nacionalidade estrangeira ou naturalizado?
Imigrante temporário ou definitivo? Com ou sem familiares?
Legal ou ilegal?
Turista, empresário, assalariado, reformado ou desportista?
Com ou sem idosos, crianças e parturientes para os serviços de saúde?
À procura de oportunidade para ir para outro país europeu? À espera de autorização?
Tratador de estufas ou comerciante de endereços falsos?
Africanos, europeus, latino-americanos, árabes ou asiáticos?
Do INE à PORDATA, passando por vários organismos oficiais (ACM, SEF, etc.), pelos jornais, pelas universidades e por entidades privadas, não se conseguem números aproximados. Entre 400.000 e 850.000 tudo é possível. (...)
Quaisquer que sejam os argumentos e as justificações, das necessidades de mão-de-obra à humanidade e da competitividade à fraternidade, uma coisa é certa: as políticas e as práticas seguidas por Portugal, actualmente, são incentivos à clandestinidade, ao tráfico de mão-de-obra, ao abuso dos trabalhadores e a novas formas de racismo. As tensões que se anunciam, exploradas já por grupos políticos activistas, são resultado da falta de certeza e de clareza nas políticas públicas. Por exemplo, as ideias anunciadas pela comunicação social relativas à abertura de legalizações aceleradas de mais de uma ou duas centenas de milhares de imigrantes até ao fim do ano são perigosas e nefastas.
O que fará a qualidade da sociedade portuguesa não é o número de imigrantes que o país receberá. Mas sim o conforto, o respeito e a dignidade com que souber acolher os que cá viverem. E a fraternidade com que saibamos receber alguns por reconhecer o desespero e o sofrimento nos seus países de origem.
O que fará a qualidade da sociedade portuguesa não é o número de imigrantes que o país receberá. Mas sim o conforto, o respeito e a dignidade com que souber acolher os que cá viverem. E a fraternidade com que saibamos receber alguns por reconhecer o desespero e o sofrimento nos seus países de origem.
(ler texto completo) (António Barreto, Público)
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