As pombas da paz que, um ano volvido sobre a invasão da Ucrânia, gemem pelo compromisso a todo o custo, escolheram ignorar a História; fazem-no por ingenuidade, ódio persistente ao Ocidente, ou revanchismo contra as democracias, os regimes que saíram triunfantes da desordem do século XX. (Sergio Sousa Pinto,via CNN)
Se a coragem e o sacrifício do povo ucraniano, bem como o apoio do Ocidente, fraquejarem, e a actual situação no terreno congelar de facto, ainda que não de jure, a Ucrânia como nação livre perecerá, como a Checoslováquia pereceu.
Uma Rússia que se estenda das portas de Odessa aos confins do Donbass, guardará as chaves de uma Ucrânia indefesa e praticamente inviável. Uma paz cujos termos sejam ditados pela Rússia de Putin será sempre uma paz provisória, uma paz que não valerá o papel em que for assinada, uma paz que apenas adiará o fatal desaparecimento da Ucrânia como Estado soberano. (ler aqui texto integral)
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