Gradualmente a advocacia requer um maior aporte de instrumentos que permitam satisfazer as necessidades do cliente. Os grandes escritórios, por seu turno, agregam os seus profissionais sob uma marca comum por vezes mais apta a atrair clientela do que a habilidade pessoal do profissional, guiando-se por uma estrita lógica de organização empresarial – que o digam os managing partners. Comportam-se, atuam e apresentam-se como verdadeiras empresas, ainda que o Estatuto da Ordem dos Advogados ache tudo isto uma enorme aberração.
Resta saber até quando insistiremos em ignorar estas realidades, em evidente prejuízo dos operadores económicos e em prol da estagnação intelectual e profissional.
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