O mais certo é que surjam soluções governativas fracas, dependendo de alianças forçadas e muito provavelmente instáveis. Passámos de um cenário de maioria absoluta para um cenário de nova fragmentação de votos. Pode acontecer que a instabilidade seja tal que tenha que se recorrer a curto prazo a novo acto eleitoral.
Em 2025 já teremos, no final do ano, novas eleições autárquicas e não é impossível, se a crise se prolongar, que mais algum acto eleitoral surja. E, em Janeiro de 2026, teremos eleições presidenciais. Prevê-se portanto muita animação e muitos movimentos no tabuleiro de xadrez de políticos ambiciosos. Por falar nisto, teremos já em Fevereiro e Março o primeiro teste eleitoral simultâneo das novas lideranças do PS e PSD. E a ver vamos se os resultados vão implicar mudanças nesses partidos e como ficará o espectro político depois das legislativas. (falcão, A Esquina do Rio)
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