O sistema de saúde híbrido pode ser descrito, idealmente, como um sistema equilibrado entre setores público e privado na prestação de cuidados de saúde, permitindo que ambos desempenhem papéis complementares na oferta de serviços. A abordagem tipicamente liberal permite aos utentes optarem por serviços públicos ou privados de acordo com as suas preferências. (...)
Como exemplo da vantagem dos privados como parte de um sistema integrativo, as farmácias destacam-se na facilitação do funcionamento do sistema de saúde. (...)
Atualmente as farmácias – instituições privadas – oferecem uma ampla gama de serviços, além da dispensa de medicamentos, que abrange o aconselhamento terapêutico diferenciado, rastreios, vacinação, testes de doenças infeciosas, medicamentos manipulados e fornecimento de fármacos durante períodos de restrição. Esta diversidade e o grande número descentralizado de farmácias em Portugal tornam-nas essenciais no bom funcionamento do SNS como prestadoras de cuidados primários e agentes fulcrais na diminuição da afluência desnecessária aos hospitais e centros de saúde. (...)
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