O Plano de Ação para a Comunicação Social apresentado por este Governo para já valerá por iniciar uma discussão pública, que se pretende participada, sobre a Comunicação Social e pelas intenções que afirma de alteração integrada e pensada do enquadramento legislativo. (...)

Convém neste setor evitar tudo que se possa aproximar de uma vassalagem dos órgãos de Comunicação Social ao Estado e ao Governo ou de uma vassalagem, em sentido inverso, do Governo e Estado aos órgãos de Comunicação Social. (...)

Na mesma linha deverá ser evitada qualquer maior promiscuidade, propiciadora de passagem de recados ou geradora de condicionamentos, entre os Órgãos de Comunicação Social e os atores políticos, económicos ou corporativos. (...)

A situação da nossa Comunicação Social deriva (como em outras áreas no país) de décadas de faz de conta, de deixa andar e de resistência e falta de coragem para a mudança, com vários responsáveis, desde logo políticos, mas também do setor, para além naturalmente de outros.

Talvez seja altura de fazer mais alguma coisa para que tudo não fique na mesma, sendo que, mais tarde ou mais cedo, na mesma não ficará decerto pois a insustentabilidade não deixará de ocorrer e a mudança por se impor, mas com adiamentos, maiores custos e sofrimentos, desnecessários.

Vamos agora ver se particularmente este Governo com o seu Plano e estes atores do setor saberão levar a carta a Garcia. (ler texto na íntegra)