Quando a arrogância de muitos faz com que se perca o equilíbrio da natureza e esta acciona , certos mecanismos de defesa do seu sistema de auto-regulação (o homem incluído), surge o cataclismo.
Foi à cerca de 11.500 anos, divulgou Platão no Timeu, que Sólon, avô do filósofo, ouviu de um sacerdote egípcio :
" O [mar atlântico] tinha uma ilha, diante daquela passagem a que chamais de ' Colunas de Hércules', (...) Os viajantes daqueles tempos podiam passar desta ilha para as outras, e destas alcançar todo o continente [América do Norte] da margem oposta daquele mar, que verdadeiramente merecia o seu nome. (...) Nesta ilha Atlântida, os seus reis formaram um grande e maravilhoso império. (...) Entretanto, no tempo que se seguiu, houve tremores de terra temíveis e cataclismos. No espaço de um só dia e uma noite terríveis, toda a vossa armada de [proto-gregos] foi engolida de um só golpe sob a terra, bem como a ilha Atlântida abismou-se no mar e desapareceu."
Em Portugal vários autores, durante o século XIX e a primeira metade do século XX, abordaram o tema da Atlântida como possível chave da origem dos povos ibéricos, mas depois seguiu-se um silêncio quase geral. Sobre este tema realizaram-se conferências na Sociedade de Geografia e o general João de Almeida chegou a escrever uma monografia intitulada 'Origem Atlante da raça portuguesa' No final do século XX, António Quadros, propõe que a Atântida se teria localizado no actual território nacional tese que Paulo Alexandre Loução ( Portugal Terra de Mistérios), não subscreve. Dalila Pereira Costa, tem, apontado a Atântida como uma das possíveis origens culturais da tradição lusitana.
Certo é que no nosso território foram descobertos monumentos complexos como o Cromeleque dos Almendres ou de grande envergadura como a Anta do Zambujeiro, entre outros.
Acaso? Talvez ...
" O acaso não é senão o nome de uma lei que não se conhece"
Hermes Trismegisto
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