E consegue obtê-la porque tem dinheiro para recorrer a todos os mecanismos dilatórios previstos na lei processual-penal, que nenhum partido quer mudar. Isso é culpa da política e não da Justiça. É culpa do Parlamento e não dos tribunais. Também é pura hipocrisia defender que a redução da imensa possibilidade de recursos que a lei prevê, beneficiando apenas quem tem dinheiro, seria uma insuportável restrição de garantias fundamentais. Defender isso é só mesmo para quem aspira à impunidade total ou tem o taxímetro ligado para cobrar horas a um valor pornográfico.
(Eduardo Dâmaso, CM)
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