As espécies invasoras são altamente resistentes, reproduzem-se rapidamente e têm uma capacidade de adaptação ambiental e alimentar elevada. Por isso, quando introduzidas num novo local, competem com os organismos já existentes pelos habitats e pelos alimentos. Esta “invasão” das espécies não-nativas tem como possível consequência a perda de biodiversidade.
Caranguejo-azul |
Existem diferentes explicações. Maria José Costa, coordenadora da investigação, recorda uma pouco habitual: “A caulerpa, por exemplo, pensa-se que tenha escapado do Oceanário do Mónaco.” Esta alga, que é considerada uma calamidade, está referenciada na Costa Algarvia. No entanto, segundo a também directora do IO, “as águas de lastro dos navios são a principal causa” da introdução. “Nas águas transportadas por navios vêm larvas, que depois podem encontrar as condições necessárias que permitam a sua proliferação nas nossas águas”, refere António Fernandes. Outras das causas desta “invasão” são a aquacultura e pescas, a aquariofilia, a navegação de recreio e a construção de canais.
Estas espécies representam um perigo para a diversidade marinha, mas a nível económico podem ter aspectos positivos, como a comercialização. Maria José costa refere que “o caranguejo-azul é óptimo para comer”. No entanto, as consequências para a biodiversidade são nefastas: o caranguejo-azul é omnívoro e alimenta-se de bivalves, anelídeos e peixes. Nos Estados-Unidos, apesar do seu valor económico, é considerado uma praga.
Fonte: Público
1 comentário:
Francamente não sei quem nos causa mais prejuízos, se as aves raras que esvoaçam por aí há tempo de mais, se as espécies não nativas.Qual a sua opinião? É que eu tenho dúvidas ... Então,boa noite.
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