
Pra falar a verdade
todos nós somos diferentes...
Mas existem pessoas que são mais...
E essas com certeza um dia
Se tornam especiais...
S. Schneider
A Grécia de hoje, mais exaurida e empobrecida, indica que, afinal, ainda havia alguma coisa a perder e portanto a conservar. O Syrisa, como agora ficámos a perceber, optou deliberada e premeditadamente por lançar fogo à casa e mandar tudo borda fora (ver o importante artigo de Teresa de Sousa no Público, 28.6.15). Durante os últimos cinco meses, o Syrisa dedicou-se a um exercício de cinismo que faz de Maquiavel uma alma cândida.
O primeiro-ministro grego Alexis Tsipras disse que os líderes europeus não têm a coragem de lançar o seu país para fora do euro, utilizando um tom desafiante, isto, poucas horas depois de impor o controle de capitais no país e a economia estar em queda livre.Líderes do Parlamento Europeu reúnem-se de emergência com Juncker |
Crise grega. Polónia "está preparada" para intervir se 'zloty' cair |

Não há acordo, não há conclusões. O Eurogrupo foi suspenso pela segunda vez, reuniu-se e terminou novamente. Ministros esperam uma nova proposta grega.
Estes últimos anos têm deixado marcas profundas na União Europeia que não se esbaterão rapidamente ao resolver-se o problema de liquidez grego.
O Tom.
«De cada vez que Costa promete repor tudo como em 2011 (excepção feita aos detalhes delirantes da vida pessoal de José Sócrates) longe de seduzir o eleitorado deixa-o cheio de dúvidas e de medo da dívida. Sócrates terá culpa de muita coisa mas nos resultados eleitorais do PS só interfere se o PS deixar.»
Os dias de verão vastos como um reino
O que habitualmente se sofre (se sente) não se pode contar. Não é só porque isso é normalmente ridículo (porque a grande maior parte do que se pensa e sente é ridículo) e só o que é grande é que cai bem e vale portanto a pena dizer-se. É que o dizer-se altera o que se diz. O sentir é irredutível ao dizer. Só o estar sofrendo diz o sofrer. Na palavra ninguém o reconhece ou reconhece-o de outra maneira, essa maneira em que já o não reconhece o que o conta.
O Partido Socialista português e os socialistas espanhóis do PSOE vão estudar a possibilidade de Portugal e Espanha partilharem embaixadas, consulados ou espaços dos institutos culturais como o Cervantes e o Instituto Camões.
Há um ponto que parece sobressair cada vez mais das análises: a insensatez de se pensar que abandonar um país com os pressupostos geopolíticos da Grécia, não terá consequências desastrosas para a Europa e o mundo.
I - Tsipras garante que o seu Governo estará à altura, no caso das negociações falharem: "Assumiremos a responsabilidade de dar 'o grande não' à continuação de políticas catastróficas para a Grécia".![]() |
| Sempre a mesma mosca , sempre a mesma ... |
Baseada em 7718 registos de nomes, desde autarcas municipais a membros do Governo, passando pelos deputados nacionais e europeus, a falta de renovação da classe política é demonstrada numa tese de doutoramento em Ciência Política, pela Universidade Lusófona, que foi defendida por Jorge Fraqueiro. Fora da investigação ficaram os governos e assembleias regionais dos Açores e da Madeira.
Esta semana, o antigo presidente da Câmara de Cascais, António Capucho, conseguiu dizer que é independente, que admite regressar ao PSD, se os sociais-democratas mudarem de líder, mas também diz que pode vir a estar com o PS, “se for convidado para voos mais altos”, e até admite “votar nos pequenos partidos” e só não vota porque “Pedro Passos Coelho ainda ganha isto”. Isto tudo numa única semana. Foi de uma ponta à outra do Parlamento, sentou-se em todas as bancadas e hasteou bandeiras de todas as cores.![]() |
| Theo e Maria João analisam dados da investigação |
A plataforma Mapa do Cidadão, disponível na internet, possui uma aplicação para ‘smartphones' e ‘tablets', com informação sobre os serviços públicos, e a partir do início de Julho permitirá obter uma senha de atendimento nas lojas e espaços do Cidadão e controlar o tempo de espera.
Se as eleições forem, como se imagina, a 6 de Outubro, já só temos 122 dias para reuniões, convenções, comícios, arruadas e tudo o mais que se possa imaginar. Todo este tempo, mais todo o tempo que já foi gasto, não terá a utilidade que se imaginou. O grande escrutínio que estava prometido perdeu-se nas propostas dos grandes partidos, que já andaram para trás e para a frente e que fizeram que muitos portugueses não façam a mínima ideia onde é que está cada um. Afinal quem corta o quê? Nas pensões, na TSU, na confiança, na segurança...