
Ora leia:
António José Seguro diz que aceita repensar o Estado mas nunca com o objectivo de reduzir a despesa em quatro mil milhões de euros. Esta posição política é curta porque um dos objectivos da reforma do Estado será sempre reduzir a despesa pública.
A consolidação orçamental tem que ser feita e o caminho de mais receita está esgotado. (...)
Por aqui se vê que a verdadeira reforma do Estado nunca acontecerá, uma vez que é impossível conseguir um consenso mínimo.
O Presidente da República seria o único com força suficiente para liderar este processo mas entrou na discussão tarde demais. Numa altura em que as posições de PSD, PS e CDS já estão extremadas. Por isso, os apelos de Cavaco Silva vão provavelmente cair em saco roto.
Como o próprio Passos Coelho admitiu ontem, os cortes de quatro mil milhões de euros são mesmo para avançar porque a ‘troika' assim obriga. E o Governo assumirá o custo político. Mas não haverá uma reforma do Estado que responda à vontade dos portugueses. Mais uma oportunidade perdida.
Bruno Proença,Económico
Ó gente da nossa terra, unam-se para tentar concertar uma posição que alivie este sufoco.
Ó gente da nossa terra, por uma vez, pensem primeiro em soluções em vez de utilizarem retórica oca e desgarrada que não nos leva a lado nenhum.
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