Quando se observa o surto de candidaturas semanais, parece que estamos num teatro de enganos onde um act finge repreorsentar com toda a seriedade em frente a um espelho.
Como o País está de perfeita saúde, as Presidenciais têm uma súbita aceleração. Parece uma corrida de automóveis gigantes com pilotos mínimos e sem uma ideia para Portugal. Correm para a primeira fila mediática para ficarem na fotografia, pois assim se mede a importância das candidaturas e a dimensão dos candidatos.
Toda esta movimentação não está a pensar nos problemas do País, mas sim e sobretudo no posicionamento inicial das forças partidárias no pequeno xadrez da pequena política. Portugal em plena pandemia, os portugueses em vésperas de entrar na zona cinzenta onde todos os riscos aumentam, e os protagonistas partidários ou independentes ou indiferentes ou inconscientes “avançam” para candidaturas tácticas e oportunistas aproveitando o vácuo político.
Quando se observa o surto de candidaturas semanais, parece que estamos num teatro de enganos onde um actor finge representar com toda a seriedade em frente a um espelho. O palco está cheio de espelhos. Os portugueses assistem indiferentes na perspectiva do regresso à escola. Ficamos todos à espera da “propagação comunitária intensa”.(contiuar a ler)
Carlos Marques de Almeida, ECO
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