segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A Adaptação À Mudança


Vivemos num ambiente de mutação rápida, possivelmente a mais vertiginosa que o homem jamais esteve exposto,continuamos a ignorar, de modo lamentável, como reage o animal humano.
Tanto os nossos psicólogos como os nossos políticos estão intrigados com a resistência aparentemente irracional de certos indivíduos à mudança.
O dirigente empresarial que deseja reorganizar uma secção, o educador que deseja adoptar um novo método ou o perfeito que deseja efectuar a integração pacífica de diferentes culturas na sua cidade, encontram, num momento ou noutro, essa resistência cega.
A adaptação à rápida mudança temporal poderá ser uma das razões, e esta será mais difícil quando se trata de populações envelhecidas para as quais o tempo não passa ao mesmo ritmo das populações mais novas.
Quase sempre, a pesquisa relacionada com efeitos de mudança, concentra os seus esforços nos objectivos em cuja direcção a mudança nos conduz e não na velocidade do trajecto.
Qualquer esforço para definir o 'conteúdo' da mudança terá de incluir as consequências do ritmo como parte integrante desse conteúdo.
Deve haver equilíbrio não só entre ritmos mutacionais em sectores diferentes, mas também entre o ritmo de mudança ambiental e a cadência limitada da reacção humana, pois o choque do futuro deriva da brecha crescente que existe entre eles.

Fonte: choque do futuro, Alvin Toffler

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