Segundo a proposta de revisão do Programa de Acção Nacional de Combate à Desertificação 2011-2020, entregue recentemente ao governo, voltar à terra pode ser uma missão quase impossível. Nos últimos dez anos a qualidade dos solos portugueses caiu e a aridez aumentou por causa das alterações climáticas.
Segundo o documento a que o i teve acesso, 20,4% dos solos portugueses encontram-se "muito degradados" e 11,8% estão "degradados". Só 35,7% são considerados produtivos e 20,5% maduros.
O Alentejo, as regiões Centro e Norte, especialmente junto à linha de fronteira com Espanha, são as zonas mais preocupantes. E mais de metade dos solos, 52%, apresentam "grande ou elevada susceptibilidade de desertificação". (Ji via DN)
Há muito tempo que conhecemos as consequências do aquecimento global, da cultura intensiva, e também sabemos bem quais as consequências das grandes plantações de eucaliptos no Alentejo - na mira de ganhar muito, trabalhando pouco. Mas, isso agora não interessa nada. O que necessitamos é de inovar e aplicar soluções que minimizem ou revertam esta situação.Se outros o fizeram transformando desertos em terras produtivas, como não podemos nós fazê-lo? Acima de tudo é preciso querer. Ora leiam aqui.
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