Não podemos viver sem estabilidade financeira porque dará mau resultado - e neste momento nem isso nos é permitido, acabou. E julgo que ninguém quer viver sem democracia. Portanto temos que conciliar estes dois objectivos, porque senão um dá cabo do outro.
«Se alguma virtude o Orçamento do Estado para 2013 (OE2013) tem, é precisamente a de nos confrontar com os custos do Estado que nós comunitariamente resolvemos criar».
Somos, pela primeira vez, chamados a reflectir e a decidir sobre o nosso futuro baseados na forçada assunção dos custos das escolhas que fizemos»,
Vivemos num modelo político em que foram criando direitos, alargando o Estado, e em que os seus políticos foram «vendendo promessas a crédito» e transferindo sempre as responsabilidades para o futuro. «Este modelo acabou, não é mais possível repeti-lo, porque jamais alguém nos empresta dinheiro»,
«Todos os políticos do actual regime cresceram vendendo promessas, que alguém depois pagaria, e isso acabou. Vamos ter que nos confrontar diariamente com as responsabilidades que temos».
«Fomos a família que foi ao dinheiro dos filhos e chegámos ao fim da linha, em que já não temos dinheiro nem o mealheiro dos filhos o tem».
Estas e mais umas quantas verdades são palavras de Vítor Bento, via Agência Financeira
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