O Presidente está preocupado com a história, é isso que o move agora.
Ontem, ao lado de Hollande, ou anteontem com portugueses, falou como se fosse primeiro-ministro. Com a confiança dos grandes senhores desceu do palácio para dizer ao ouvido do povo que não havia nada para recear pois ele sempre estivera numa posição de vigilância, nada nos poderia correr mal. Não sejamos ingénuos. Cavaco não quer ajudar o PSD ou Passos Coelho. Quer menorizá-los na exacta medida da sua própria glória. Quer que a história o reconheça como a boa moeda no país das moedas duvidosas.
Passos Coelho não quererá levar esta farsa muito mais longe. Um abraço de Cavaco em tempo de eleições é um abraço que o estrangulará. Cavaco não é aliado com quem valha a pena fazer sala aos olhos do país. (Este é um excerto do artigo de Luís Osório, Ji)
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