Se a alteração de uma única "letra" destas "frases" genéticas pode causar uma doença grave, um método que corrija apenas esse erro poderá, no futuro, ajudar a tratar essas doenças.
Cortar apenas a porção com defeito parece lógico, mas até agora a técnica CRISPR/Cas9 não o permitia. A equipa de David Liu, investigador na Universidade de Harvard, conseguiu modificar a proteína Cas9 de maneira a que fizesse cortes mais precisos, mas por enquanto só consegue alterar duas "letras do alfabeto" genético (que tem quatro).
Por enquanto a experiência foi apenas realizado em células de rato cultivadas em laboratório. Primeiro, os investigadores induziram uma mutação, depois, corrigiram-na.
Um dos genes testados foi o da apoliproteína-E. A variante E4 do gene, que aumenta o risco de Alzheimer, tem uma alteração numa única "letra" do ADN em relação à variante E3. Os investigadores conseguiram corrigir esse erro.
Fonte: Observador
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