Rio e Barreiras Duarte não representam apenas o desespero da oligarquia para se proteger, mas também a tentação de uma sociedade endividada e envelhecida, ao fim de quase duas décadas de estagnação, para dispensar mais esforços e conformar-se com as suas modéstias e insuficiências. É neste sentido que o presidente do PSD e o seu ex-secretário-geral estão verdadeiramente em sintonia com António Costa e o projecto da “geringonça” de mobilizar os dependentes do Estado para resistir a qualquer mudança. É o fim da história em versão portuguesa. Não se admirem se, à volta do regime, o fedor da mediocridade se tornar cada vez mais intenso.
Rui Ramos, OBSR
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