A esta distância a saída provável de Costa ou a corrida provável pela sua sucessão valem o que valem. Valem como reconhecimento de que o primeiro-ministro tem nas mãos o controlo da sua biografia. Valem como entretenimento.
A política tem horror ao vazio e, nos dias que correm, nem o drama existencial de Rui Rio face às autárquicas ou aos desafios à sua liderança, que se tornaram evidentes, nem o aquecimento da campanha, nem o início das negociações sobre o Orçamento, nem a constatação de que as promessas de António Costa no Congresso do PS afinal não são bem assim são factos suficientes para o preencher (Manuel Carvalho, Público)
Sem comentários:
Enviar um comentário