Os três gráficos contam a história do atraso de Portugal e como ele se está a agravar actualmente, e não deixam dúvidas sobre quem é a responsabilidade. Apesar disso, os portugueses continuam a subsistir no erro de colocar a esquerda demagógica no poder.
A principal razão, como Vítor Bento escreveu aqui, é que o grupo que depende do Estado para o seu rendimento é cada vez mais maioritário na sociedade portuguesa. Ou seja, a esquerda demagógica quanto está no governo manipula o Estado para alcançar vitórias eleitorais, distorcendo a função de serviço público da administração para poder beneficiar a sua base eleitoral.
Os três períodos caracterizam-se por um círculo vicioso, em que o contínuo crescimento da despesa, dos impostos e da dívida serve para financiar aquela distorção, fazendo com que sejam os que não dependem do Estado a pagar os benefícios do poder político que controla a máquina administrativa e, por esta via, a aumentar a o número de dependentes que irão continuar a reforçar a base eleitoral desse mesmo poder político.
Só a quebra deste círculo vicioso permitirá o desenvolvimento mais rápido de Portugal. Esta é a alternativa de governação que o actual Presidente da República procura, mas que não tem coragem de exigir. (Ricardo Pinheiro Alves, ECO)
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