Nos EU é frequente homens que construíram uma fortuna, na hora de fazerem o testamento, decidirem deixar uma parte significativa à universidade onde se formaram, a sua alma mater .
Em Portugal, o caso mais emblemático foi a do empresário António Champalimaud que, optou por deixar parte significativa da sua fortuna a uma fundação, com o seu gesto, o empresário possibilitou que a sociedade venha a lucrar com o sucesso que teve na vida.
Quando olhamos para os bons exemplos, ficamos com algum conforto. A vida não é só feita daqueles para quem o dinheiro justifica tudo.
Quantas não são as personagens que, apesar de terem o suficiente para fazerem uma vida faustosa, decidem entrar em esquemas fraudulentos só para acrescentar uns zeros à sua conta pessoal?
Nos tempos que correm, não faltam exemplos. Uma sociedade em que os valores mais importantes são o sucesso aliado ao dinheiro não tem grande futuro.
Na política ou no desporto por exemplo, os nomes mais sonantes deviam ser referência.
Referência de valores nobres para quem o dinheiro e a fama não são de todo o mais importante.
Mas quando essas figuras mostram ser heróis com pés de barro, incutem nos espíritos fracos ideias erradas. ' Se eles roubam ou fazem falcatruas, por que razão não hei-de fazer o mesmo'?
À conta do descrédito da política são cada vez menos as figuras qualificadas que querem entrar nesse mundo.
Excertos de 'A Força do Aparelho', Vítor Rainho,Tabu
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