A Grécia, que já teve direito a privilégios que Portugal e a Irlanda não tiveram, virou-se para a extrema-esquerda para pressionar a Europa mas teve um choque frontal com a dura realidade: não há almoços grátis.
Ontem o Eurogrupo mostrou ao gregos que o seu voto não tem mais valor do que os votos dos restantes países europeus. Um país não vale mais do que 18 – é uma aritmética simples que escapa ao raciocínio dos revolucionários amigos do Syriza. Muito menos quando a Grécia suspendeu uma avaliação da troika e quer cometer a pequena loucura de recusar a próxima tranche quando fica sem dinheiro daqui a 15 dias.
A realidade tem sempre o problema de estragar algumas supostas boas ideias revolucionárias.
Fonte: Luís Rosas, Ji
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