Umas e outros atirados para o ar da media como a melhor — ou devia dizer a “única”? — resposta para situações duvidosas e/ou obscuras e já lá vai um bom par delas. Quando um chefe de governo mais nada tem a dizer ao seu país após a décima terceira ou décima quarta demissão do seu governo senão uma frase que ele sabe sem futuro, nem destino, que se pode esperar ainda dele? A menos que se dê por satisfeito (?) com um tardio texto que publicou há dias aqui no Observador. Pouca sorte: o escrito não aqueceu, nada arrefeceu, a ninguém convenceu: o seu autor ficou a meio de uma ponte que não apetece atravessar.
quarta-feira, 19 de julho de 2023
A Frase (149)
“deixemos a justiça funcionar”, António Costa dixit. - Apetecia perguntar a Costa, primeiro-ministro de Portugal há oito anos, a qual Justiça se refere. A que aí está? A que dá pelo nome mas não está? A que se foi estilhaçando por entre esta governação já longa? A ladainha incomoda por mais de uma razão: primeiro porque não haver Justiça; depois porque fazer crer que ela existe faz de nós um bando de imbecis; e finalmente porque a política — e por isso a governação — não pode confundir-se com repetições monocórdicas de frases feitas e clichés inconsequentes. (Maria João Avillez, OBSR)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário