... Que Portugal
Não se deixem enganar - Consultem As Publicações Da OCDE.
Só a Turquia e o México estão pior que Portugal no grupo da OCDE.
Quando se olha para o quadro que responde à pergunta "Até que nível estudaram os adultos?", ontem publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), ficamos com um misto de choque, terror, vergonha e revolta. No conjunto dos 30 Estados-membros, Portugal é o país onde os adultos menos anos estudaram. Quase três quartos da população adulta (72%) tem menos do que o décimo segundo ano de escolaridade. A média da OCDE é de 29% e os únicos países que partilham da nossa desgraça (mas que até estão em melhor situação) são o México (66%) e a Turquia (70%)
Helena Garrido, no JNegócios, afirma que os que estão actualmente na casa dos 25-35 anos, têm pela frente quase mais quatro décadas de trabalho e metade deles não estudou sequer doze anos
O retrato da educação em Portugal é a viva imagem do terror. Pelo que nos diz sobre o nosso futuro e pelo que revela de incapacidade das políticas públicas no passado recente.
Os números são de 2008 e revelam que houve melhorias na última década, mas concentradas na segunda metade dos anos 90. Desde 2005 que não se regista qualquer melhoria no nível global da educação dos portugueses.
Quando o o ME (este e o anterior) segue sem um rumo sem uma estratégia por influência deste PM , produzindo toneladas de papelada, que de vez em quando tem de descarregar por já não servir, gastam-se milhões e sem qualquer eficácia.
Por que não estudam os portugueses? O que se passa para, apesar de todos os milhões que o Estado gasta em educação, estarmos ainda tão atrasados? Como podemos estar pior até que a Turquia, o México e o Brasil, países com rendimentos por habitante mais baixos?
As políticas públicas revelaram-se completamente incapazes. Durante as últimas décadas de estabilidade democrática, assistimos a muitas reformas - primeiro curriculares, agora organizativas - sem qualquer eficácia. Fracassou o objectivo de aumentar significativamente e rapidamente o nível de educação dos portugueses.
Fonte: Helena Garrido,JNegócios
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