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O dinheiro das portagens não chega para pagar a renda anual dos privados
O negócio que deu origem à introdução de portagens nas SCUT é classificado como «ruinoso» pelo maior especialista português em auditoria às parcerias público-privadas. «É absolutamente relevante e quase escandaloso o risco que está a ser transferido para o Estado», diz o ex-juíz do Tribunal de Contas europeu e português, Carlos Moreno.
O Governo, para introduzir as portagens, renegociou os contratos. A renda a pagar aos privados subiu e passou a ser fixa. Assim, o Estado fica com a receita das portagens, mas esse dinheiro não chega para cobrir a nova despesa.
Aquilo que quem passar nas SCUT vai passar a pagar, «não paga a totalidade, longe disso - 30 a 40 %, da renda que a EP vai pagar às concessionárias», disse o mesmo especialista.
Fonte: Agência Financeira
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