... Para Quem Não Há passado, Nem Presente. Só O Acaso Estapafúrdio O mantém No Ar.
Só falta o submarino à vela. Todas as outras mirabolâncias já foram anunciadas aos portugueses. Para electrizar o congresso do Partido Socialista, José Sócrates carregou corrente na Saúde, na Educação e correlativos e pôs os seus futuros deputados e a claque socialista a soltarem faíscas.
Falou como um viajante de zepelim à deriva, para quem não há passado, nem presente. Só o acaso estapafúrdio o mantém no ar.
A verdade é outra coisa. Na Bíblia está escrito como destino, apontado nas origens, que "Comerás o pão com o suor do teu rosto até que voltes à terra de onde foste tirado" (Génesis, 20). Quem não acreditar, engana-se a si próprio.
Os seres humanos não são tômbolas do Euromilhões, mesmo se alguns ficam ricos nas lotarias e outros amanham fortunas na corrupção.
Sócrates fala aos portugueses como se eles viessem directamente do paraíso de Adão e Eva. O passado e o presente são, contudo, indeléveis. Foi o desgoverno de Sócrates que levou o País a pedir mais do que devia.
E foi ele quem o pôs no prego do FMI-FEEP. Este passado e este presente condicionam todo o futuro.
Não era necessário vir um ministro das Finanças da Suécia chamar a atenção das responsabilidades. Os portugueses já sabem do que a casa gasta.
João Vaz, CM
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