Mais um escondido |
São estas as explicações do Ministério das Finanças: o acordo com a troika assinado a 3 de Maio foi alvo de "aperfeiçoamentos de carácter técnico" até ser aprovado em Bruxelas pelos países da Zona Euro.
Numa nota enviada ao Negócios, o ministério das Finanças começa por lembrar que o primeiro acordo assinado com a troika, que recebeu o apoio do PSD e do CDS, era uma “versão preliminar do Memorando de Entendimento sobre Condicionalidades de Política .
Na primeira versão as alterações ao regime de indemnizações por despedimentos teriam de estar prontas até Setembro de 2011. Na segunda versão, o prazo é encurtado dois meses, para o fim de Julho.[quase uma impossibilidade]
Outras diferenças substanciais dizem respeito ao sector da Justiça e ao sector das telecomunicações.
De acordo com o Expresso, o líder do CDS, que se comprometeu com o documento, já enviou um requerimento ao Governo a pedir explicações. Também o líder do PSD confessou-se surpreendido com a existência de duas versões diferentes relativamente ao memorando assinado entre o Governo português e a troika da União Europeia, BCE e FMI. E pediu ao Governo que explicasse rapidamente o que se passou
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