sábado, 26 de novembro de 2011

Conexão Mente-Corpo . . .

... Médicos Devem Ler Shakespeare

O jornalista Moisés de Freitas tornou-se um hit nas redes sociais com um texto que critica a visão da ciência tradicional, que encara o homem como um animal humano, sem espírito.

Agora foi a vez de um médico britânico sugerir que ler Shakespeare pode ajudar os médicos a entenderem melhor a conexão entre a mente e o corpo.
O estudo, publicado no periódico científico Medical Humanities, destaca que Shakespeare foi um mestre na descrição do fundo emocional dos sintomas físicos de seus personagens, o que pode ajudar os médicos actuais.
"Eles poderiam aprender a ser melhores médicos estudando Shakespeare. Isto é importante porque os chamados sintomas funcionais são a principal causa de consultas em clínica geral e dos encaminhamentos para especialistas," afirma o Dr. Kenneth Heaton.


Ao contrário de seus contemporâneos, Shakespeare foi um mestre em vincular os sintomas físicos com os problemas emocionais.

Vertigem e tontura são observadas em cinco personagens em "A Megera Domada", "Romeu e Julieta", "Henrique VI", "Cimbelino", e "Troilo e Créssida".
Há onze episódios de falta de ar associada com emoções extremas em "Os dois cavalheiros de Verona", "O estupro de Lucrécia", "Vénus e Adónis" e "Troilo e Créssida".
Fadiga e cansaço como resultado de mágoa ou angústia aparecem em "Hamlet", "O Mercador de Veneza", "Do jeito que você gosta", "Ricardo II" e "Henrique IV".
Distúrbios de audição em períodos de emoções intensas aparecem em "Rei Lear", "Ricardo II" e "Vida e morte do Rei João".
(Fonte:DS)

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