sexta-feira, 7 de junho de 2013

Saiba Porque A Flor De Lótus Não É Apenas Um Símbolo De Elevação Espiritual Mas Também A Sua Biologia É Uma Coisa Do Outro Mundo

A flor de lótus é conhecida mundialmente como um símbolo de pureza espiritual e longevidade.
O que poucos sabem é que ela é conhecida também pelos biólogos por uma quase "vida eterna".

O lótus sagrado já foi documento no registro geológico de 135 milhões de anos atrás, quando os dinossauros ainda viviam na Terra.
E existem casos documentados de sementes de lótus que sobreviveram e continuaram viáveis por 1.300 anos.
Ou seja, não é apenas pela beleza da flor de lótus que esta planta é considerada símbolo de elevação espiritual -a sua biologia também é absolutamente de outro mundo.
Por isso, uma equipe de 70 cientistas dos EUA, China, Austrália e Japão dispuseram-se a partir em busca dos segredos sagrados do lótus - biologicamente falando.
Para isso, eles sequenciaram o seu genoma completo.

Os cientistas acreditam que o chamado lótus sagrado tenha um sistema genético capaz de consertar defeitos genéticos induzidos ambientalmente, podendo conter segredos sobre como envelhecer com saúde.
A equipe sequenciou cerca de 86% dos cerca de 27 mil genes da planta, cujo nome científico é Nelumbo nucifera.

"O genoma do lótus é muito antigo, e agora conhecemos seu ABC," disse Jane Shen-Miller, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA). "Os biólogos moleculares agora poderão estudar mais facilmente a forma como os seus genes são ligados e desligados durante períodos de stresse, e porque as sementes desta planta podem viver por 1.300 anos. Este é um passo para aprender o segredo anti-envelhecimento que o lótus sagrado nos pode revelar."
A Dra Shen-Miller afirma que os mecanismos de reparação genética do lótus podem ser muito úteis se puderem ser transferidos para os seres humanos ou para culturas - como arroz, milho e trigo -, cujas sementes têm períodos de poucos anos de vida.

"Se os nossos genes pudessem reparar doenças, como fazem
os genes do lótus, poderíamos ter um envelhecimento saudável. Precisamos aprender sobre seus mecanismos de reparação, e sobre as suas propriedades bioquímicas, fisiológicas e moleculares, e o genoma do lótus agora está aberto a todos."

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