O apelo aos jovens jihadistas europeus para que se juntem à jihad, no Iraque ou no seu próprio país, anunciou uma nova forma solitária e artesanal (os “lobos solitários”) de terrorismo. O atentado de Paris deu uma nova dimensão a esta ameaça. Pode ser brutal e visa alvos específicos, mais uma vez destinados a multiplicar o seu efeito.
É mais difícil de controlar ou de impedir.
É ideal para lançar o medo.
Apanha a Europa na sua pior fase para resistir.
Hoje, na Alemanha ou na França, na Suécia ou na Dinamarca ou na Holanda, crescem os movimentos e os partidos xenófobos, quase todos visando directamente a imigração islâmica. Na Alemanha, nos últimos dias, assistimos a uma forte mobilização de cidadãos que foram para a rua desafiar o novo movo movimento anti-islâmico que nasceu em Dresden e se espalhou por outras cidades. Hoje, os seus organizadores vão dizer: quem é que tinha razão?
Mais uma vez, a Europa é confrontada com a defesa dos seus princípios e do seu modo de vida. Desta vez, em circunstâncias bem mais difíceis. (ler aqui,Teresa de Sousa, Público)
Sem comentários:
Enviar um comentário