Os fósseis foram descobertos em Marrocos e mostram que espécies que pensavamos ter desaparecido encontram-se afinal ao lado de outras que ainda não teriam evoluído.
Os depósitos encontrados são da era cambriana, considerado um dos períodos mais importantes no desenvolvimento da vida, com explosão de formas multicelulares.
O que se sabia é que há cerca de 485 milhões de anos muitas dessas espécies teriam morrido. Só que as descobertas feitas recentemente em "Lower Ordovician Fezouata" parecem demonstrar que centenas dessas espécies sobreviveram muito mais tempo do que o que se julgava saber.
Ou seja, algumas espécies são afinal mais antigas do que os cientistas pensavam, como por exemplo os caranguejos-ferradura, que "podem ser pelo menos 20 milhões de anos mais antigos (...).
A formação demonstra como são importante estes fósseis excepcionalmente preservados para a compreensão dos principais momentos evolutivos da antiguidade", explicou o cientista Peter Van Roy.
"Os animais típicos do Cambriano estão ainda presentes em rochas 20 milhões de anos mais jovens, o que significa que deve haver um registo enigmático no meio que não está preservado". Outro dos autores do trabalho, Derek Briggs, também da Universidade de Yale (Estados Unidos), admite - "Alguns dos organismos são enormes, com vários metros de comprimento".
Fonte: TSF
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